sexta-feira, 2 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Diamante Bruto
"Pedra na pedra", após milhões de anos...
Cada diamante é único. Como uma impressão digital, não há dois idênticos.
Você conhece alguém que tenha um diamante em bruto?
O diamante é sinônimo de poder, riqueza, segurança e beleza.
Quando você segura um diamante, seja ele em bruto ou lapidado numa jóia, você está literalmente segurando um pedaço de história geológica em sua mão. A mais jovem rocha vulcânica na qual os diamantes são trazidos para a superfície da terra tem por volta de 70 milhões de anos!
Quando um diamante é encontrado ele passa por vários processos até que ele se torne o produto finalizado como estamos acostumados a vê-los, o diamante lapidado.
O primeiro passo na lapidação de um diamante é entregá-lo a um clivador ou serrador. Ambos, essencialmente, fazem o mesmo serviço: cortar ou clivar o diamante em dois pedaços para determinar o melhor aproveitamento da pedra. Que forma deverá ter? Redondo, gota, navete ou o quê?
A diferença que indica se uma pedra deve ir para um clivador ou serrador está no que é chamado fator de tensão da pedra.
Serrar é um longo e demorado processo. A clivagem é feita através de uma "batida" precisa em cima de uma lâmina sobre a pedra e leva alguns segundos para concluir-se. Portanto antes de se clivar ou serrar a pedra deve ser "marcada" por um especialista que examina e determina se ela deve ser clivada ou serrada.
Depois de ser clivado ou serrado, o diamante passa por uma série de lapidários, cada um na sua especialidade. Há o "bloqueador" - que dá o formato que a pedra terá. Depois há os "abrilhantadores" - que estão subdivididos em duas categorias: o que faz a parte de cima e o que faz a parte de baixo. O que faz "em cima", faz a mesa e as facetas acima da cintura, o que faz "em baixo" faz o pavilhão. Finalmente a pedra vai para o lapidário que faz a "cintura".
De maneira geral, pedras redondas produzem menos de 50% do diamante bruto. Por exemplo uma pedra de 2 quilates vai produzir menos de 1 quilate lapidado.
Gota ou Baguete produzem em torno de 50% a 60% do bruto.
Conceito
O diamante é uma forma alotrópica do carbono, de fórmula química C.
Cristaliza no sistema cúbico, geralmente em cristais com forma octaédrica (8 faces) ou hexaquisoctaédrica (48 faces), frequentemente com superfícies curvas, arredondadas, incolores ou coradas. Os diamantes de cor escura são pouco conhecidos e o seu valor como gema é menor devido ao seu aspecto pouco atrativo. Diferente do que se pensou durante anos, os diamantes não são eternos pois o carbono definha com o tempo, mas os diamantes duram mais que qualquer ser humano.
Sendo carbono puro, o diamante arde quando exposto a uma chama, transformando-se em dióxido de carbono. É solúvel em diversos ácidos e infusível, excepto a altas pressões.
O diamante é o mais resistente material de ocorrência natural que se conhece, com uma dureza de 10 (valor máximo da escala de Mohs). Isto significa que não pode ser riscado por nenhum outro mineral ou substância que possua uma dureza inferior a 10. No entanto, é muito frágil, esse fato deve-se à clivagem octaédrica perfeita segundo {111}. Estas duas características fizeram com que o diamante não fosse talhado durante muitos anos. As maiores jazidas do mundo são de África do Sul.Outras jazidas importantes situam-se na Rússia (segundo maior produtor) e na Austrália (terceiro maior produtor), entre outras de menor importância.
A densidade é de 3,48. O brilho é adamantino, derivado do elevadíssimo índice de refracção (2,42). Recorde-se que todos os minerais com índice de refracção maior ou igual a 1,9 possuem este brilho. No entanto, os cristais não cortados podem apresentar um brilho gorduroso. Pode apresentar fluorescência sob luz ultravioleta, originando colorações azul, rosa, amarela ou verde.
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